sábado, 18 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Relembrando John Lennon
Há 30 anos, em 8 dezembro de 1980, o mundo perdia John Lennon, mas as lembranças que o Beatle deixou na humanidade continuam vivas entre as pessoas que tiveram, de alguma forma, sua vida tocada pelo músico
O vocalista dos Rolling Stones lembra os momentos de sua amizade com Lennon
Meu primeiro encontro com John Lennon me deu um forte senso de humildade, o que, de certo modo, foi divertido. Eu não sabia o que dizer a ele. Os Beatles eram muito importantes na época - foi em 1963, antes de gravarmos - e nós realmente não éramos nada. Estávamos a um passo do sucesso quando eles vieram nos ver tocar. Quer dizer, eles eram tão grandes! Não eram só músicos, eram ídolos da juventude e maiores do que a vida. E usavam roupas de couro, o que ainda não podíamos comprar.
Uma noite, quando estávamos tocando em uma casa de Richmond - naquela fase só tocávamos rhythm & blues e algumas coisas músicas do Chuck Berry -, eles vieram e ficaram na lateral da plateia (usando capas de chuva de couro!) e eu nem quis olhar para eles. Eu estava com vergonha. Mas depois o John foi superlegal. Eu disse: "Você sabe tocar gaita, não é?" - ele tinha tocado gaita em "Love Me Do". Ele então disse: "Mas na verdade eu não sei tocar como vocês". Eu sopro e aspiro, só. Nós não sabemos tocar blues".
Era a primeira vez que eu os via. Eles vieram várias vezes nos ouvir tocar no Crawdaddy no West End, e John veio mais vezes que os outros. Eles costumavam circular por discotecas como a Ad-Lib - isso foi mais ou menos um ano depois (John gostava de casas noturnas) - e lembro que uma vez, quando todos nós estávamos marcando ponto em uma das boates, George ficou discursando para mim sobre quantos discos os Beatles tinham vendido a mais que nós. O que não estava em discussão! Ele estava superansioso para chamar atenção. John, depois de ouvir tudo, disse: "Bom... não se preocupe com George. Ele ainda não superou o fato de que consegue vender discos". Ele foi muito legal naquela hora. Nem sempre ele era a pessoa cáustica que podia ser.
Eu gostava muito dele. Não éramos amigos íntimos, mas sempre fomos simpáticos um ao outro. Mas, depois que os Beatles e os Stones pararam de tocar em casas noturnas, já não nos víamos tanto. De certo modo, naquela época estávamos competindo, sim. Brian Jones, mais do que qualquer um de nós, sentiu que estávamos competindo - cada um estava em uma competição terrível - e, se eles estivessem na América, explorávamos o fato de eles não estarem tocando na Inglaterra, coisas assim. Mas éramos amigáveis com eles, devo dizer.
Depois disso, eu já não via tanto o John, até que ele se separou de Yoko, por volta de 1974. Voltamos àquele convívio amigável, na verdade mais amigável do que nunca. Nós nos vimos um pouco em L.A., mas na maioria das vezes em Nova York e também em Montauk, Long Island, onde veio ficar comigo. Foi um tempo muito divertido. Armávamos uns bons porres, saíamos de veleiro, e ficávamos à toa com as guitarras, tocando. Isso foi quando John estava se preparando para gravar seu álbum de rock and roll, e ele estava claramente tentando pegar umas dicas minhas para decidir o que gravar. Passeamos por todos os rocks antigos, e ele separava os que gostava.
Quando ele voltou para a Yoko, entrou em hibernação. Ele morava perto de mim em Nova York, mas eu provavelmente fui considerado uma das "más influências", então nunca mais me deixaram vê-lo depois disso. Em uma ou duas ocasiões, quando eu fui visitar alguém no Dakota, deixei um recado dizendo: "Eu moro pertinho. Sei que você não quer ver ninguém, mas, se quiser, me liga". Ele nunca ligou.
No meu passaporte, há uma nota afirmando que a inelegibilidade do meu visto foi retirada "devido ao precedente Lennon". Ele enfrentou um processo judicial realtivo a seus problemas de visto, por causa de uma condenação por posse de Inglaterra - na verdade, nós fomos presos mais ou menos ao mesmo tempo - e ele venceu o processo após cinco anos e US$ 250 mil de despesas legais. Por isso, ele me ve à memória toda vez que entro nos Estados Unidos.
Este texto faz parte do livro Memórias de John Lennon (Spring, 310 páginas). Editado pela viúva Yoko Ono, o trabalho tem colaborações de astros da música, como Bono (U2), Chuck Berry, Alicia Keys, Elton John e muitos outros, que cederam depoimentos, poemas, fotos, entrevistas e desenhos para o volume. Amigos próximos também ajudaram: colaboradores da época dos Beatles e parceiros como o tecladista Billy Preston (que tocou no álbum Let it Be, de 1970) e o lendário documentarista Albert Maysles (First US Visit) relatam seus relatos pessoais com esse gênio da música popular. Intelectuais como Tariq Ali e Norman Mailer também dão suas versões sobre o mito, abordando o impacto político da luta de John Lennon e Yoko Ono pela paz mundial, que começou no fim dos anos 60 e seguiu até o assassinato do músico. Memórias de John Lennon traz também imagens da histórica sessão fotográfica de Annie Leibovitz para a Rolling Stone, a última do cantor de "Imagine". As imagens mostram John Lennon nu, abraçado a Yoko Ono, que está completamente vestida. Mais do que uma biografia, Memórias de John Lennon é a prova de que o músico afetou - de diferentes formas - a vida de muita gente, de anônimos a famosos, de amigos a figuras essenciais da cultura mundia do século XX.
Fonte:
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Carlos José Marques, diretor editorial
Foram décadas de resignação do Estado e de uma política promíscua cuja tônica era o relacionamento respeitoso – quase amigável – e de acordos espúrios entre autoridades e bandidos. Governantes acomodados, populistas e, em certos casos, pouco éticos fizeram vista grossa ao avanço dramático do tráfico e do crime organizado. As facções armadas dos pés à cabeça, com fuzis e metralhadoras, tomaram conta da situação, mandando e desmandando pelas ruas e bairros do Rio de Janeiro, num quadro tão surrealista como inaceitável. Os grupos de marginais chegaram a impor toques de recolher a escolas e ao comércio local. Agiram sem resistência e sem receio. Formaram Fonte: http://www.istoe.com.br/assuntos/editorial/detalhe/112739_O+RIO+CONTRA+O+CRIME
uma espécie de comando paralelo, turbinado pela glamorização das favelas e pelas táticas frouxas de combate do poder legalmente constituído. A sociedade virou refém. À mercê da barbárie. Vivendo numa praça de guerra diária como se fosse a coisa mais natural do mundo. Com a segurança por um fio, quase artigo raro, a vida passou a não valer mais nada na Cidade Maravilhosa. A inapetência e inoperância de quem deveria prover a ordem estiveram por trás do problema. De uns tempos para cá, o cenário mudou. O modelo das Unidades de Polícia Pacificadora (as UPPs) deu resultados visíveis e extraordinários, com apoio irrestrito da população. O resgate da cidadania entrou em curso. Moradores de comunidades, antes praticamente alijados do aparato social de educação e saúde, passaram a receber serviços básicos essenciais. O banimento da violência nos morros propiciou a liberdade do ir e vir desses cidadãos. Era evidente que a transição não ocorreria sem traumas. Como numa panela de pressão, mais cedo ou mais tarde a reação desesperada de quadrilhas acuadas ocorreria. E ela veio numa onda terrorista e de vandalismo, com arrastões, assaltos e incêndio de veículos, que visavam fundamentalmente espalhar o medo e intimidar as autoridades. O império do tráfico, que por anos entendeu que estava tudo dominado, quis tomar de volta o que perdeu. Mas a resposta da sociedade – por mais dolorosa e arriscada que possa parecer nesse momento – deve ser a da resistência. Com o apoio e a ajuda de todo o País, até o desmantelamento completo dessas quadrilhas e o aniquilamento das práticas deletérias de comércio ilegal de drogas. Não pode haver trégua, hesitação ou recuo nessa luta. A hora é agora! O controle territorial do Rio – que pretende sediar eventos globais como a Olimpíada e a Copa do Mundo – não pode seguir nas mãos de marginais como ocorreu no passado recente. A falsa ideia de que a via do entendimento com esses bandidos é uma alternativa possível não deve prevalecer. A polícia fluminense precisa seguir avançando, sem fraquejar, no encalço daqueles que se imaginavam imunes à lei, expulsando-os do convívio social até o triunfo final. A imagem do Cristo com colete e munição na capa desta edição da ISTOÉ suscitou polêmica entre os editores, mas prevaleceu a ideia de que, neste caso, mais do que o ícone religioso, a estátua do Redentor representa o símbolo maior de uma cidade que está pronta a responder, sem indulgência, às ameaças criminosas. O que se propõe não é uma imagem de guerra, mas da resistência e busca de paz.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Dengue põe em risco 11 capitais, diz Temporão
Maior número de cidades expostas está no nordeste; ministro visita região
AEOnze capitais estão em alerta para epidemia da dengue e o Ministério da Saúde pôs à disposição R$ 1 bilhão para o combate à doença, afirmou nessa quarta-feira (17) o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Até 16 de outubro foram notificados no País Quase 940 mil casos de dengue clássica, dos quais mais de 14 mil foram graves. O número de mortes foi de 592.
Além de Aracaju, as demais capitais em alerta são Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória. Na quarta, Temporão seguiu para o Ceará e o Piauí; nesta quinta-feira (18), ele visita Salvador.
O Nordeste concentra o maior número de municípios sob risco de surto. São 11 - 5 em Pernambuco, 4 no Rio Grande do Norte e 2 na Bahia. Outras 37 cidades estão em alerta e 16 com índice satisfatório - incluindo as capitais São Luís, Teresina e João Pessoa. Na região, 20 municípios estão em fase de conclusão do levantamento.
Após passar o ano com alta incidência de dengue, Minas corre o risco de enfrentar uma grave epidemia com o início do período chuvoso. Em Belo Horizonte, a prefeitura anunciou pagamento de 14.º salário para agentes de combate que cumprirem metas. O governo estadual anunciou a formação de uma força-tarefa, com a participação do Exército e da Aeronáutica, para tentar conter o avanço dos casos.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Lula diz que mundo vai à falência, se países ricos não estimularem o consumo
Presidente brasileiro pede que mundo desenvolvido deixe de pensar só na exportação
AFPOs países ricos devem estimular o consumo interno, como fizeram as nações emergentes, já que se incentivarem apenas as exportações como forma de sair da crise "o mundo vai à falência", alertou nesta quinta-feira (11) em Seul o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Se os países mais ricos não estão consumindo a contento, o mundo vai à falência. Se todo mundo quiser só vender, não quiser comprar, como é que vai ficar o Ceará?", disse Lula, brincando.
Ao contrário das nações emergentes, que adotaram políticas expansivas durante o auge da crise financeira internacional, "os países ricos, que têm uma margem de manobra menor sobre o consumo (...), fizeram uma contenção do gasto", afirmou o presidente do Brasil.
"Mas se eles (os países desenvolvidos) não consumirem e se quiserem apostar apenas nas exportações (como mecanismo para sair da crise), o mundo vai à falência", advertiu Lula antes do início da reunião de cúpula do G20.
Lula, que chegou à reunião do G20 afirmando que "dialogar é melhor do que brigar", explicou que "num mundo globalizado, e cada vez mais interdependente, não podemos mais deixar que um país tome uma decisão unilateral sem pensar nas consequências para os demais países".
O presidente também destacou que o comércio mundial depende diretamente do consumo nas nações desenvolvidas. "Todo mundo quer ganhar mais com mais exportação. E não é possível apostar apenas nisto", completou, em uma entrevista coletiva antes da reunião de cúpula do G20.
"Os países emergentes não suportam ser responsáveis pelo consumo e pela produção ao mesmo tempo", disse, antes de pedir um acordo no G20 para ações de consenso destinadas a corrigir os desequilíbrios cambiais que afetam o comércio mundial.
Lula foi consultado sobre a alternativa de uma cesta de moedas para substituir o dólar como moeda de referência, e disse que o Brasil trabalha nesta possibilidade com China, Rússia e Índia.
"Desde o ano passado estamos discutindo no BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), para fazer comércio em nossas moedas. Isto é fácil de falar, mas estamos tão acostumados a trabalhar com o dólar que há medo de fazer algo novo", afirmou.
"Mas o dólar não pode continuar sendo uma moeda de referência se é feito por apenas um país. Tem que haver outras possibilidades de referência", concluiu o presidente brasileiro.
Ao lado do presidente Lula durante a entrevista, o ministro da Fazenda Guido Mantega advertiu que se o G20 não alcançar um acordo que permita evitar as manipulações cambiais, o mundo seguirá para um "protecionismo comercial".
"É preciso obter acordos sobre moedas chaves, já que se cada um se defender e cada um manipular o câmbio, isto leva os países que têm mercado a tentar protegê-los", destacou Mantega.
"Se o desequilíbrio cambial não for contido, os países que têm excesso de dólares deverão adotar medidas defensivas de controle de capital", completou Mantega, em referência às decisões anunciadas pelo ministério da Fazenda para tentar conter o fluxo de capitais especulativos que buscam no Brasil melhores rendimentos do que em mercados tradicionais de países ricos.
"A guerra cambial que se transforma em guerra comercial é um tema importante para ser debatido no G20", disse o ministro.
"Há países que procuram desvalorizar suas moedas para que as mercadorias fiquem mais baratas e melhorar suas exportações", declarou, citando China e Estados Unidos.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Dilma é eleita a 16ª pessoa mais poderosa do mundo pela "Forbes"
Publicação americana colocou nova presidente brasileira acima de Nicolas Sarkozy e Hilary Clinton
ISTOÉRecém eleita presidente do Brasil, Dilma Roussef foi alçada ao posto de 16ª pessoa mais poderosa do mundo. A seleção foi feita pela revista "Forbes", que publica assuntos ligados à economia nos EUA. A petista ficou à frente de pessoas como o presidente da França, Nicolas Sarkosy (19º), o dono da empresa de eletrônicos Apple, Steve Jobs (17º) e a secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton (20º). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparece na lista, que tem 69 nomes. O empresário Eike Batista aparece em 58º lugar. Leia a seguir a lista dos 20 primeiros colocados:
Em primeiro lugar na lista aparece o presidente da China, Hu Jintao, seguido na segunda posição pelo presidente dos EUA, Barack Obama e o rei da Arábia Saudita Abdullah bin Abdul Aziz al Saud em terceiro. O primeiro ministro russo, Vladmir Putin ficou em quarto lugar (o presidente do país, Dmitry Medvedev ficou em 12º), seguido pelo Papa Bento XVI.
Outros nomes de destaque são a chanceler da Alemanha, Angela Merkel (6º), o primeiro ministro do Reino Unido, David Cameron (7º), o fundador da empresa de eletrônicos Microsoft, Bill Gates (10º), o presidente da Itália, Sílvio Berlusconi (14º).
Os co-fundadores da empresa Google ficaram juntos na 22ª posição. O presidente de Israel, Benjamin Netanyahu ficou em 24º lugar. Já o líder espiritual Dalai Lama está na 39ª posição, seguido pelo fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, que tem apenas 26 anos e é o mais novo da lista.
1 - Hu Jintao - Presidente da China
2 - Barack Obama - Presidente dos EUA
3 - Abdullah bin Abdul Aziz al Saud - Rei da Arábia Saudita
4 - Vladimir Putin - Primeiro ministro da Rússia
5 - Papa Bento XVI
6 - Angela Merkel - Chanceler Alemã
7 - David Cameron - Primeiro Ministro do Reino Unido
8 - Ben Bernanke - Presidente do Banco Central Americano
9 - Sonia Gandh - Presidente do Congresso Nacional Indiano
10 - Bill Gates - Fundador da Microsoft
11 - Zhou Xiaochuan - Dirigente do Banco da China
12 - Dmitry Medvedev - Presidente da Rússia
13 - Rupert Murdoch - Presidente da News Corporation
14 - Silvio Berlusconi - Primeiro Ministro Italiano
15 - Jean-Claude Trichet - Presidente do Banco Central Europeu
16 - Dilma Rousseff - Eleita presidente do Brasil
17 - Steve Jobs - Presidente da Apple
18 - Manmohan Singh - Primeiro Ministro da Índia
19 - Nicolas Sarkozy - Presidente da França
20 - Hillary Clinton - Secretária de Estado dos EUA
domingo, 31 de outubro de 2010
Resultado das eleições Presidenciais Segundo Turno 2010
Seções Apuradas: 396.848 (99,21%)
Eleitorado: 135.804.433
Apurado: 134.903.975 (99,34%)
Abstenção: 28.928.871 (21,44%)
Comparecimento: 105.975.104 (78,56%)
Votos: 105.975.104
Brancos: 2.445.181 (2,31%)
Nulos: 4.661.059 (4,40%)
Válidos: 98.868.864 (93,29%)
Seq.
Nº Cand.
Nome Candidato
Partido / Coligação
Qtde. Votos
1
13
DILMA
PT - PRB / PDT / PT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B
55.354.520 (55,99%)
2
45
JOSÉ SERRA
PSDB - PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B
43.514.344 (44,01%)
Atualização das 21:32 hs.
Fonte: http://divulgacao.tse.gov.br/#
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
27/10/2010 16h01 - Atualizado em 27/10/2010 16h04
Corpo de Néstor Kirchner deve ser velado no Congresso da Argentina
Ex-presidente morreu na manhã desta quarta-feira (27) em El Calafate.
Ele descansava na cidade ao lado da mulher, a presidente Cristina.
Do G1, com agências internacionais
O corpo do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, morto nesta quarta-feira (27), deve ser levado a Buenos Aires para ser velado no Congresso Nacional, segundo a agência oficial de notícias argentina. Antes, ele será homenageado em uma cerimônia íntima em El Calafate, na província de Santa Cruz, onde ocorreu a morte.
Néstor Kirchner morreu por volta das 10h locais (11h no horário brasileiro de verão), vítima de um ataque cardíaco. "Foi uma morte súbita", disse Luis Buonomo, médico de Kirchner, em entrevista.
Kirchner morreu depois de ter sido internado emergencialmente por problemas cardíacos no hospital José Formenti, em El Calafate, na província de Santa Cruz, berço político do casal Kirchner.
Ele e a esposa, sua sucessora e atual presidente Cristina Fernández de Kirchner, descansavam na residência da família na cidade. Ela -que se recuperava de uma gripe- estava ao lado dele quando ele passou mal.
O casal estava na cidade desde o final de semana passado, segundo o "La Nación".
Esta quarta-feira é feriado nacional na Argentina, por conta da realização do censo.
Argentinos convocaram pelas redes sociais um ato em homenagem a Kirchner que deve acontecer na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, às 20h (21h de Brasília). Várias pessoas já estavam reunidas no local para ter mais notícias sobre a morte do ex-presidente.
Saúde problemática
Os problemas de saúde do ex-presidente e deputado não eram novos.
Néstor Kirchner morreu. (Foto: Arte G1)
Em 2004, ele teve um crise gástrica derivada de uma síndrome do cólon irritável.
Em fevereiro, foi submetido a uma cirurgia emergencial de alta complexidade para desobstruir a artéria carótida direita.
Em meados de setembro, Kirchner havia sido submetido a uma angioplastia coronária, um procedimento para a dilatação de uma obstrução ou estreitamento das artérias do coração, depois de ter sido internado com dores no peito.
De acordo com nota divulgada pelo governo à época, o procedimento foi um “sucesso” e também incluiu a colocação de um “stent”, uma prótese metálica que, posicionada no interior de artérias coronarianas obstruídas, normaliza o fluxo sanguíneo local.
Corpo pode ir a Buenos Aires
O chefe de gabinete do governo da Argentina, Aníbal Fernández, e outros funcionários partiram para El Cafalate por conta da morte súbita de Kirchner.
Dezenas de pessoas se reuniram em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, à espera de notícias sobre a morte do marido da presidente Cristina.
Possível candidato
Deputado, líder do governante Partido Justicialista e secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) , Kirchner tinha 60 anos e governou a Argentina entre 2003 e 2007.
Sua presidência foi marcada pela consolidação da recuperação econômica do país, depois de uma forte crise econômica e política nos anos anteriores. Ele também ajudou a reunificar o Partido Justicialista (peronista), que enfrentava uma crise interna.
Seus adversários o acusavam de autoritarismo, e o mercado financeiro via com desconfiança as políticas econômicas de Kirchner, que também eram seguidas pela administração de sua mulher.
Néstor Kirchner conseguiu eleger Cristina como sua sucessora, para um mandato que se encerra em 2011.
O governo de Cristina enfrentou sua pior crise em 2008, quando o setor agrário fez seguidas greves por conta da taxação sobre a exportação de soja.
Na ocasião, Néstor Kirchner acusou os fazendeiros de complô e pediu que seus partidários boicotassem as companhias que participaram dos protestos.
Néstor Kirchner era o principal aliado e conselheiro de Cristina, e, apesar do desgaste sofrido pelo governo dela nos últimos anos e de seus recentes problemas de saúde, esperava-se que ele fosse se candidatar novamente à presidência nas eleições do próximo ano. Agora, fala-se que Cristina poderia ficar encorajada a tentar a reeleição.
Kirchner costurou alianças para tentar voltar ao poder, mas também estreitou laços com líderes esquerdistas latino-americanos, como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
IBGE: desemprego de 6,2% é o menor da série histórica
Por Jacqueline Farid
O número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou 22,28 milhões de pessoas em setembro, com aumento de 0,7% ante agosto e alta de 3,5% na comparação com setembro de 2009. Já o número de desocupados, de 1,48 milhão em setembro, indicou uma queda de 7,5% ante agosto e um recuo de 17,7% em relação a setembro de 2009.
Rendimento habitual
A massa de rendimento médio real (descontada a inflação) habitual dos trabalhadores nas seis principais regiões metropolitanas do País chegou a R$ 33,8 bilhões em setembro, informou o IBGE. O resultado representa uma alta de 2,1% em relação a agosto e um aumento de 10,1% na comparação com setembro de 2009.
Já a massa de rendimento médio real efetivo somou R$ 33,5 bilhões em agosto, com alta de 2,6% em relação a julho e um aumento de 10,5% ante agosto do ano passado. A renda real efetiva sempre se refere ao mês anterior ao da taxa de desemprego.
Copyright © 2010 Agência Estado. Todos os direitos reservados.
Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/38463_IBGE+DESEMPREGO+DE+62+E+O+MENOR+DA+SERIE+HISTORICAterça-feira, 19 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Chile comemora "milagre" em resgate de mineiros
REUTERS
Por Cesar Illiano e Terry Wade
COPIAPÓ, Chile (Reuters) - Quinze dos 33 trabalhadores presos na mina San José foram içados com segurança por uma cápsula de resgate nesta quarta-feira, e comemoraram com socos no ar e lágrimas junto com familiares após passarem mais de dois meses debaixo da terra.
Um a um, os mineiros subiram através da apertada cápsula Fênix numa viagem de aproximadamente 15 minutos por 625 metros para recuperarem a liberdade.
A cada mineiro resgatado, cenas de euforia e comemoração tomavam o Acampamento Esperanza, montado no deserto do Atacama, no norte do Chile, para a operação de resgate. As equipes esperam concluir o salvamento dos 33 mineiros nas próximas 36 horas, e possivelmente até antes.
"É um milagre de Deus", resumiu Alberto Ávalos, tio do primeiro mineiro resgatado, que correu para a cápsula de resgate assim que ela chegou à superfície no início da madrugada.
Até esta manhã, 15 homens já haviam sido libertados na mina de ouro e cobre, graças à metódica operação de resgate preparada nas últimas semanas.
Florencio Ávalos, 31 anos, pai de dois filhos, foi o primeiro a emergir, após 69 dias de isolamento e de uma claustrofóbica ascensão de quase 16 minutos num poço de 622 metros escavado na rocha.
Abraçado e beijado pela mulher, Mónica, e pelo filho Byron, Ávalos parecia muito saudável ao chegar à superfície. Ele recebeu um forte abraço também do presidente Sebastián Piñera, enquanto a multidão gritava "Chi-chi-chi, le-le-le, viva Chile!."
Em seguida subiu Mario Sepúlveda, cujos gritos de felicidade já eram ouvidos saindo do poço, mesmo antes de ele chegar, o que causou risos nos parentes que o esperavam. Ele apareceu com uma sacola amarela, da qual tirou pedaços de pedra que distribuiu como uma espécie de souvenir, inclusive ao presidente.
"Estou muito contente!", gritou Sepúlveda, rindo, socando o ar e abraçando todos os que estavam à sua frente. Mas ele também soube falar a sério. "Estive com Deus e estive com o diabo. Os dois brigaram e Deus venceu", disse ele numa entrevista coletiva posterior, na qual cobrou mudanças abrangentes para garantir a segurança dos trabalhadores.
BARBEADOS
Em seguida saiu Juan Illanes, que chamou de "cruzeiro" o trajeto na Fênix. Todos os mineiros saem da cápsula usando óculos escuros, para proteger os olhos após passarem tantas semanas num ambiente mal iluminado.
Mario Gómez, o mineiro mais velho do grupo, com 63 anos, chegou à superfície respirando com ajuda de uma máscara de oxigênio. Ele precisou de ajuda para deixar a cápsula e imediatamente ajoelhou-se para rezar.
Assim como suas esposas na superfície, que fizeram unhas e cabelo para receber os homens, os mineiros também chegaram arrumados e barbeados.
Eles ficaram retidos nas entranhas úmidas e calorosas da mina por causa de um desabamento ocorrido em 5 de agosto numa galeria num nível superior. Durante 17 dias, acreditou-se que eles estavam mortos, até que uma pequena sonda conseguiu chegar à área onde eles se encontravam, trazendo de volta um bilhete que se tornou famoso: "Estamos bem no refúgio, os 33."
Em um discurso após o resgate do primeiro mineiro, Piñera chamou a atenção para a data do resgate, 13/10/10, cujos números somam 33. Ele pediu que o Chile mantenha o clima de união e otimismo que envolveu o resgate, e lembrou que o país ainda se recupera de um violento terremoto ocorrido em fevereiro.
Nas últimas semanas, o drama da sobrevivência do grupo e a extraordinária operação de resgate atraíram as atenções de todo o mundo.
Desde que foram localizados, os mineiros conseguiam receber suprimentos e se comunicar com o mundo por meio da estreita perfuração da sonda, com cerca de 20 centímetros de diâmetro. Enquanto isso, outros três poços, com menos de 60 centímetros - pouco mais que a largura dos ombros de um adulto - , eram escavados para o resgate. O chamado "Plano B" foi o primeiro a atingir o refúgio.
A última etapa da operação então começou na noite de terça-feira, quando um socorrista desceu na Fênix até a galeria da mina. Ali, foi abraçado pelos 33 mineiros e levou poucos minutos para instalar Ávalos na cápsula e autorizar a subida.
Nos últimos dias, os homens foram submetidos a dieta líquida e exercícios, para perderem peso e facilitarem a ascensão.
ESPERA ANSIOSA
Com um misto de nervosismo e euforia, pais, esposas e filhos dos mineiros acompanharam toda a operação no Acampamento Esperanza, que se formou nas últimas semanas em torno da mina San José, em meio à paisagem árida e rochosa do Atacama.
A cápsula Fênix -- nome da ave mitológica que ressurge das cinzas -- foi especialmente projetada para esse fim. Ela conta com rodas laterais para auxiliar o deslocamento, e está equipada com máscaras de oxigênio, comunicadores, câmeras e escotilhas.
Depois de escavarem o poço, os técnicos ainda tiveram de revestir com aço a parte superior, onde o terreno era mais instável, o que gerava o risco de que alguma pedra se desprendesse, bloqueando a saída.
Os engenheiros dizem que a etapa final da operação ainda contém riscos, mas que a cápsula está se comportando bem no poço. Até agora não há problemas no resgate, que deve durar até quinta-feira.
Cada ascensão leva cerca de 15 minutos. A cápsula anda a cerca de 1 metro por segundo (3,6 quilômetros por hora), a velocidade de uma caminhada normal. Mas ela pode chegar a 3 metros por segundo caso o mineiro que está sendo transportado tenha algum problema.
Após serem retirados, os mineiros devem passar dois dias em observação num hospital da vizinha Copiapó. Os médicos dizem que alguns dos homens estão psicologicamente abalados e podem enfrentar consequências do estresse durante muito tempo.
Depois do acidente, o governo chileno determinou uma reformulação total das regras de segurança no setor minerador, uma das principais atividades econômicas do Chile.
(Reportagem adicional de Antonio de la Jara, Fabian Cambero, Brad Haynes e Hugh Bronstein em Santiago e Juana Casas em Copiapó.
Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo.aspx?cp-documentid=25931397
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
PV começa hoje a discutir posição para segundo turno
Partido deve levar até 15 dias para decidir se apoiará Serra ou Dilma na segunda fase do pleito
AEA cúpula do PV se reúne na tarde desta terça-feira com a candidata derrotada à Presidência da República, Marina Silva, para começar a discutir a posição do partido para o segundo turno e também debater propostas programáticas que podem ser negociadas com os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) para um possível acordo.
Apesar do assédio de tucanos e petistas, os verdes dizem que não têm pressa para definir que rumo vão tomar a partir de agora. "Quem tem pressa são eles. E eles vão ter de assumir as nossas teses", disse o presidente do PV do Rio de Janeiro, Alfredo Sirkis. Oficialmente, Marina não terá agenda nesta terça. O local do encontro das lideranças não foi divulgado.
O discurso oficial dentro do partido é de que os interessados no apoio do PV terão de encampar a bandeira da sustentabilidade e que ninguém em nome do partido está autorizado a declarar apoio a Dilma ou a Serra. "O partido está coeso em torno de um processo. A posição não pode ser de uma pessoa só", afirmou Maurício Brusadin, presidente do PV paulista.
O "processo" incluirá reuniões entre a executiva do partido, consulta aos eleitores e simpatizantes da candidatura que já vêm se manifestando no site www.movmarina.com.br - em menos de 24 horas o fórum criado no site já reuniu mais de cinco mil opiniões.
A expectativa é de que amanhã o PV divulgue a data de sua convenção para ouvir a militância e, em 15 dias, tenha uma posição sacramentada. "O partido vai para uma convenção porque isso legitimará qualquer posição", defendeu o candidato derrotado do partido ao governo de São Paulo, Fábio Feldmann. "Quanto mais transparente (for o processo), melhor será para explicar para a sociedade", completou.
Euforia
Nos bastidores do PV o clima é de euforia com os quase 20 milhões de votos. "Cravamos a posição de terceira força política, (fato) que nos permite sonhar com a Presidência da República", comemorou Brusadin nessa segunda-feira, após a entrevista coletiva de Marina Silva no antigo comitê de campanha de Fábio Feldmann, na zona oeste de São Paulo. "O PV de 3 de outubro é outro", afirmou Feldmann.
Em nome da expressiva votação, o partido quer discutir exaustivamente o assunto para não correr o risco de perder o capital político conquistado nas urnas. "Há uma enorme responsabilidade no trato deste volume de apoio recebido e essa responsabilidade tem de ter como principal foco a nossa diretriz, a nossa visão de futuro", comentou João Paulo Capobianco, coordenador-geral da campanha do PV à Presidência.
domingo, 3 de outubro de 2010
Resultado Presidente
Presidente (resultado nacional)
Atualização:
03/10/2010 22:23
Votos apurados: 98.51% Votos pendentes: 2.022.449
DILMA (PT) | porcentagem | 46.770.228 votos | 46.69% |
JOSÉ SERRA (PSDB) | porcentagem | 32.768.637 votos | 32.71% |
MARINA SILVA (PV) | porcentagem | 19.498.045 votos | 19.46% |
PLÍNIO (PSOL) | porcentagem | 881.432 votos | 0.88% |
EYMAEL (PSDC) | porcentagem | 88.524 votos | 0.09% |
ZÉ MARIA (PSTU) | porcentagem | 83.877 votos | 0.08% |
LEVY FIDELIX (PRTB) | porcentagem | 57.388 votos | 0.06% |
IVAN PINHEIRO (PCB) | porcentagem | 38.548 votos | 0.04% |
RUI COSTA PIMENTA (PCO) | porcentagem | 12.042 votos | 0.01% |
Resultado Governador Santa Catarina
Governador
Atualização:
03/10/2010 22:13
Votos apurados: 100.0% Votos pendentes: -
RAIMUNDO COLOMBO (DEM) | 1.815.304 votos | 52.72% |
ANGELA AMIN (PP) | 857.698 votos | 24.91% |
IDELI SALVATTI (PT) | 754.223 votos | 21.9% |
PROFESSOR VALMIR (PSOL) | 7.416 votos | 0.22% |
GILMAR SALGADO (PSTU) | 3.273 votos | 0.1% |
CARMELITO (PMN) | 2.986 votos | 0.09% |
AMADEU (PCB) | 2.538 votos | 0.07% |
ROGERIO NOVAES (PV) | 0 votos | 0.0% |
Resultado Senador Santa Catarina
Senador
Atualização:
03/10/2010 22:13
Votos apurados: 100.0% Votos pendentes: -
LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA (PMDB) | 1.784.019 votos | 28.44% |
PAULO BAUER (PSDB) | 1.588.403 votos | 25.32% |
VIGNATTI (PT) | 1.219.700 votos | 19.44% |
HUGO BIEHL (PP) | 649.150 votos | 10.35% |
GHIZONI (PC do B) | 563.173 votos | 8.98% |
BETH TISCOSKI (PP) | 321.714 votos | 5.13% |
FABIANO PIOVEZAN (PV) | 113.841 votos | 1.81% |
PAULO AFONSO (PSOL) | 22.224 votos | 0.35% |
ALEX (PSTU) | 11.370 votos | 0.18% |
JOANINHA (PSTU) | 0 votos | 0.0% |
PROFESSOR WESLEY (PPS) | 0 votos | 0.0% |
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Palhaço em tempo integral
Tiririca deve ser eleito deputado federal com um milhão de votos, mas é legítimo que o personagem - e não o cidadão - seja candidato?
Amauri SegallaO palhaço da foto ao lado não tira a peruca de jeito nenhum. Candidato do Partido da República (PR) a deputado federal por São Paulo, o sujeito, que atende pelo apelido de Tiririca, recusou-se a atender a reportagem de ISTOÉ na condição de Francisco Everardo Oliveira Silva, seu nome de batismo. Alegou falta de tempo, mas a verdade é que, na reta final de campanha, não quer correr o risco de expor o seu verdadeiro eu. Segundo o Ibope, Tiririca deve amealhar um milhão de votos, o que vai transformá-lo num dos maiores fenômenos eleitorais da história do Brasil. Personagem criado pelo cearense Francisco, Tiririca fez certo sucesso em um programa humorístico da tevê e vendeu milhares de cópias de um CD graças à música burlesca “Florentina”. Por que resolveu ser candidato? “Minha mãe disse que era uma boa.” “No Mercadante eu não voto” ISTOÉ – Você vai responder a entrevista na condição de Tiririca ou de Francisco, seu nome de batismo?
Ouça acima o depoimento de Tiririca, candidato a deputado federal em São Paulo pelo PR. Na gravação, o palhaço critica Aloizio Mercadante (PT), que concorre ao governo do Estado de SP
PIADA
Tiririca vai ajudar a eleger Valdemar
Costa Neto, o deputado do Mensalão
Não tem graça nenhuma o real motivo que o levou à política. Um ano antes das eleições, uma pesquisa do PR concluiu que Tiririca tinha enorme potencial nas urnas. Seu desempenho avassalador vai puxar outros integrantes do PR para o Congresso. Como o número de vagas de cada partido é definido pelo quociente eleitoral (a soma de votos dos candidatos e da legenda dividida pelo número de vagas a que cada Estado tem direito), ele traz consigo candidatos nem tão queridos assim pela população. Se chegar a um milhão de votos, Tiririca pode eleger Valdemar Costa Neto, ex-presidente do PL e que renunciou ao cargo de deputado em 2005 por seu envolvimento no caso do Mensalão, e o delegado Protógenes Queiroz, que liderou barulhentas operações da Polícia Federal, como a Satiagraha. É da natureza da democracia admitir que qualquer cidadão possa disputar uma eleição. Mas o caso Tiririca é diferente. O candidato não é um brasileiro comum, mas um personagem do mundo da fantasia. “Isso introduz um elemento fraudulento ao caso”, diz o cientista político Fábio Wanderley Reis. “O problema está no disfarce.” Tira a peruca, Tiririca.
As ideias e as propostas (ou a falta delas) do candidato Tiririca
Tiririca – Então, cara, o Tiririca é o Francisco e o Francisco é o Tiririca.
ISTOÉ – Você deve receber um milhão de votos. Como conquistou tanta gente?
Tiririca – É o tempo de trabalho que tenho como artista, esse lance da Florentina. O pessoal se identifica com a minha história de vida, aquele cara que veio de baixo e deu a volta por cima.
ISTOÉ – Como surgiu a ideia de sua candidatura?
Tiririca – É engraçado. Recebi o convite do partido, o PR, há um ano. Aí fui falar com a minha mãe e ela achou uma boa.
ISTOÉ – Quem está bancando a sua campanha?
Tiririca – O partido.
ISTOÉ – Quanto ela vai custar?
Tiririca – Uns R$ 3 milhões. A campanha está bem pra caramba, tem muito material, tem de tudo.
ISTOÉ – Quais são suas as propostas?
Tiririca – A gente quer ajudar os menos favorecidos e os nordestinos também. Mas é complicado pra caramba. Por isso eu não divulgo proposta, não prometo nada.
ISTOÉ – Você já disse que não tem ideia do que faz um deputado. Acha correto esse tipo de discurso?
Tiririca – Do fundo do coração, acho bacana tudo o que o Tiririca fala. É uma coisa que um deputado jamais falaria. Ele não vai dar a cara para bater. O público gosta desse lance de sinceridade. As pessoas querem ver o Tiririca brincando. Essa é a maneira que achamos de fazer política. O Tiririca fala o que vem na cabeça, o que a galera quer ouvir. É por isso que a campanha deu 100% certo.
ISTOÉ – No Congresso, você vai ser o Tiririca ou o Francisco?
Tiririca – Eu queria estar vestido de Tiririca, mas não pode. Pelo menos foi o que o pessoal da parte jurídica disse. O que pode é terno diferente, colorido, mas a peruca não posso usar.
ISTOÉ – Você quer ir para Brasília para fazer política séria ou piada?
Tiririca – Vou ser o que eu sou. Vou ajudar muita gente, ajudar pra caramba. Graças a Deus, tenho meu trabalho. Já cheguei num ponto em que estabilizou a minha vida. Se eu quiser parar hoje, posso parar. Não sou candidato pela grana que o deputado ganha.
ISTOÉ – Você se incomoda com as críticas?
Tiririca – Não. Os adversários batem pra caramba, mas acho isso engraçado.
ISTOÉ – Vai votar em quem para presidente?
Tiririca – Do fundo do coração, posso falar em quem não vou votar. Não vou votar no Mercadante (Aloizio Mercadante, candidato ao governo de São Paulo pelo PT). Ele partiu para um lance infantil, bateu de frente comigo. Quando estou no ar, aparece o nome de quem apoio. O Mercadante pediu para tirar o nome dele, falou que não queria se associar a esse tipo de política. Voto na Dilma, mas no Mercadante não voto.
ISTOÉ – Você vai ter paciência para política partidária, para o trabalho formal no Congresso?
Tiririca – Já pensei nesse lance e acho que vou tirar de letra. Vai ser bacana mesmo.
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/101544_PALHACO+EM+TEMPO+INTEGRAL
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades
Os novos donos do petróleo - Parte 1
Não é só a Petrobras que pode lucrar com o maior lançamento de ações da história. Você também pode. Saiba por que a operação representa uma oportunidade para milhares de brasileiros
Amauri SegallaNos próximos dias, a Petrobras vai estar no epicentro de uma das mais importantes operações econômicas já realizadas no mundo. A partir da segunda-feira 13, a gigante do petróleo inicia o maior lançamento de ações da história do capitalismo, superando – de longe – negócios semelhantes feitos em países como Estados Unidos, Japão e China, líderes globais em investimentos em bolsa. A capitalização (nome que se dá ao processo) da Petrobras traz números espantosos. Ela pode render até US$ 132 bilhões à companhia (US$ 90 bilhões por parte de investidores privados e US$ 42 bilhões do governo, que vai ceder à empresa 4,9 bilhões de barris de petróleo encontrados no subsolo do País). O valor equivale a quase todo o PIB do Chile e eleva a Petrobras à categoria de terceira maior corporação das Américas em valor de mercado, atrás apenas da Exxon e da Apple e à frente de ícones americanos, como Microsoft, Walmart e GE. Mas a capitalização não afeta apenas o universo corporativo. Para milhares de brasileiros, ela pode representar uma oportunidade de ouro. Basta dar uma olhada no passado. Em 2000, a Petrobras colocou ações à venda no mercado. Na última década, quem manteve seu dinheiro aplicado em papéis da empresa viu o patrimônio aumentar 700% (quase cinco vezes mais do que o desempenho da poupança no mesmo período.) Por isso mesmo, estima-se que um contingente de 150 mil investidores compre as novas ações da Petrobras. Trata-se de mais um número superlativo para o repertório da empresa. Atualmente, 600 mil brasileiros aplicam na bolsa de valores. Ou seja, de uma tacada só a Petrobras pode aumentar em impressionantes 25% o total de participantes do mercado acionário brasileiro. Quando uma pessoa compra uma ação de uma empresa, se torna sócia dessa companhia. Significa que ela se beneficia de seu sucesso ou sofre as consequências de seu fracasso. Funciona assim: ao ganhar mais dinheiro, uma corporação com ações cotadas em bolsa remunera melhor seus acionistas. O inverso também é verdadeiro. Nos últimos anos, a estatal brasileira do petróleo lucrou como nunca – e destinou parte dessa fartura a seus sócios. Pessoas como o economista de Brasília Nilo Assis, 56 anos, se beneficiaram desse processo. Há uma década, quando o governo autorizou que os trabalhadores usassem o FGTS para investir em ações da Petrobras, Assis reservou R$ 9,5 mil para comprar papéis da petrolífera. Em dez anos, o montante foi multiplicado por sete. “Tudo o que eu tiver direito de investir do meu FGTS atual, vou aplicar”, diz o economista. Pelas regras divulgadas nos últimos dias pela Petrobras, os trabalhadores que já possuem papéis da empresa que foram adquiridos no passado com o dinheiro do FGTS podem utilizar até 30% do saldo do fundo para comprar um novo lote de ações. “É uma pena que seja possível investir apenas 30% do FGTS, que costuma render muito pouco”, diz o corretor de seguros do Rio de Janeiro João Arcoverde, 25 anos, que pretende aplicar R$ 8 mil em novas ações da Petrobras. De acordo com os cálculos da empresa, 89 mil trabalhadores se enquadram nessa condição. “Não há dúvida de que é um excelente negócio para quem vai usar o dinheiro do FGTS”, diz o economista Walter Furtado, autor do “Guia para Investir em Ações”, sucesso editorial na área de finanças. Além dos investidores do FGTS, são prioridade no novo processo de capitalização da Petrobras os atuais sócios da empresa. É o caso do publicitário de São Paulo Marco Franzolim, 28 anos, que tem uma carteira de R$ 18 mil aplicados em ações da estatal. Por que ele coloca seu dinheiro na companhia? “Penso nessas ações como minha aposentadoria”, diz. “Só vou querer resgatá-las num futuro distante.” Há muitos anos as ações da petrolífera têm ajudado a realizar sonhos de milhares de brasileiros. O professor carioca Edson Munhoz, 60 anos, investe nos papéis da empresa desde 1975. “Para mim, sempre foi um ótimo negócio”, diz. “Comprei um apartamento de três quartos e um sítio graças à lucratividade da Petrobras.” Agora, ele quer reforçar seu portfólio com um novo volume de ações. Opções para todos os bolsos Do total de papéis a serem emitidos, 80% serão reservados a quem já é acionista da empresa. O restante será oferecido ao varejo e, segundo a Petrobras, será dada preferência a empregados da empresa. Só depois que todos os atuais acionistas e funcionários fizerem sua opção de comprar ou não mais papéis da estatal é que o restante das ações será oferecido ao mercado em geral (leia quadro com o passo a passo para aplicar seu dinheiro e o cronograma da capitalização). Mas os marinheiros de primeira viagem não têm motivos para se preocupar. O volume de ações colocado na praça é tão gigantesco (a oferta da Petrobras é a maior da história e corresponde a quase o triplo da segunda operação desse tipo já realizada no mundo, feita por uma empresa japonesa de telefonia) que os especialistas garantem que haverá opções para todos os bolsos – pelas regras definidas pela Petrobras, a partir de R$ 1 mil já é possível virar sócio da empresa. Para as pessoas que não estão habituadas a lidar com o mercado acionário, é difícil saber como ingressar nesse universo sedutor. Em primeiro lugar, o interessado em investir na bolsa deve procurar um banco ou uma corretora de sua confiança (leia quadro). Depois, é importante se informar a respeito das taxas que as instituições financeiras cobram para intermediar o processo. Mais adiante, passa a ser vital acompanhar o desempenho econômico das empresas de seu interesse, o que pode ser feito pela imprensa ou nos fóruns especializados na internet. Somente após cumprir esse roteiro é que a pessoa deve aplicar seu dinheiro na bolsa. Outra dúvida corriqueira diz respeito aos motivos que levam uma empresa a vender ações. No caso da Petrobras, trata-se de uma interrogação ainda mais pertinente, diante da magnitude dos valores envolvidos. Uma empresa realiza uma capitalização (ou, em outras palavras, vende ações no mercado ) por um motivo simples: ela está precisando de dinheiro. A Petrobras anunciou recentemente um plano de negócios ambicioso, que prevê investimentos de US$ 224 bilhões até 2014. Trata-se de um volume tão grande que é impossível fazer com que o projeto siga adiante apenas com recursos gerados pelas operações corriqueiras da companhia. A saída é o lançamento de ações. Desde a descoberta das gigantescas reservas de petróleo do pré-sal, a Petrobras sabe que depende do significativo aumento do nível de seus investimentos para retirar o óleo que está nas profundezas do oceano. Estima-se que a camada do pré-sal contenha cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo – ou cinco vezes mais do que todas as reservas atuais do País. Para extrair tudo isso do fundo do mar, desenvolver a sua produção e criar a infraestrutura capaz de tornar o produto comercialmente viável, a Petrobras terá de gastar a enormidade de US$ 110 bilhões. Por isso mesmo, o dinheiro da capitalização será fundamental. Num certo sentido, quem comprar ações da Petrobras vai financiar uma das maiores fronteiras do desenvolvimento do País. Se o pré-sal confirmar o seu potencial, o Brasil vai ficar entre os seis países que possuem as maiores reservas de petróleo, atrás apenas de Kuwait, Emirados Árabes, Irã, Iraque e Arábia Saudita. Ato contínuo, os acionistas vão ganhar no embalo desse processo. “A Petrobras tem diversos projetos de expansão, tanto nacionais quanto internacionais, o que para mim é o suficiente para tornar seus papéis interessantes”, diz Jaime Rusinek, 61 anos, um ex-empresário do ramo de alimentação de São Paulo que vendeu seu negócio para se dedicar integralmente ao mercado de capitais. Além de estudar a fundo os números da Petrobras há quase 30 anos, ele é cogestor de um clube de investimento, o 3R, que utiliza como base de seus investimentos os papéis da Petrobras. Apesar do sobe e desce da cotação das ações nos últimos meses, ele afirma que no longo prazo elas nunca decepcionam. “A Petrobras é a prima-dona do mercado”, diz. Veja mais em: http://www.istoe.com.br/reportagens/100517_OS+NOVOS+DONOS+DO+PETROLEO+PARTE+1
MULTIPLICAÇÃO
O economista Nilo Assis viu suas ações da Petrobras darem
um retorno de 700%, maior do que qualquer aplicação
FUTURO
O publicitário Marco Franzolim quer usar as ações para ter uma aposentadoria tranquila
NOVA POTÊNCIA
Gabrielli, da Petrobras, comanda o maior investimento já feito no País
SUCESSO
O professor Edson Munhoz comprou um sítio e um apartamento com os lucros das ações da Petrobras
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Notícia da Semana Atualidades.
Serra reage à quebra de sigilo do genro e diz que 'é trabalho de quadrilha'
SÃO PAULO - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta quarta-feira, 8, estar indignado com a notícia de que o sigilo fiscal do seu genro, Alexandre Bourgeois, também foi quebrado na agência da Receita Federal em Mauá (SP). 'A questão do meu genro deixa mais do que claro que é um trabalho organizado. É um trabalho de quadrilha', disse o candidato, após participar na capital de encontro em defesa das pessoas com deficiência. 'A violação do sigilo do meu genro e da sua intimidade é mais um capítulo desse episódio vergonhoso.'
Serra mostrou irritação ao falar sobre o caso, uma vez que, na avaliação dele, a vida privada dos seus netos também foi invadida. Anteriormente, na mesma agência da Receita Federal em Mauá, também havia sido violado o sigilo fiscal da sua filha, Verônica Serra, casada com Bourgeois. 'Claro que estou muito ofendido, mas esse crime vai além desse episódio e dessa questão pessoal', afirmou. 'Esse episódio, na verdade, envolve toda a nossa sociedade e todo o Brasil. O que está sendo quebrado é um preceito constitucional.'
O tucano criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em comício em Guarulhos, no último sábado, acusou Serra de usar o caso da quebra de sigilo para transformar sua família em vítima. 'É realmente uma coisa extraordinária', ironizou. 'Você sofre um crime, reclama do crime, protesta e é considerado um transgressor. Essa é a estratégia do PT, da candidata oculta e do próprio presidente da República enquanto pessoa física, antecipando inclusive defesa a ataques que eles mesmos fizeram.'
Ele criticou novamente o presidente Lula por ter aparecido nesta terça-feira na propaganda eleitoral da candidata do PT, Dilma Rousseff. Na TV, Lula atacou Serra. 'Infelizmente, nosso adversário, candidato da turma do contra, que torce o nariz para tudo o que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para os ataques pessoais e para a baixaria', disse o presidente. 'Tentar atingir com mentiras e calúnias uma mulher da qualidade de Dilma é praticar um crime contra o Brasil, em especial contra a mulher brasileira.'
Serra afirmou que Dilma terceirizou os ataques ao utilizar o presidente Lula em defesa da sua candidatura. 'Há uma terceirização de debates e também de ataques, que incluem agora, inclusive, o presidente Lula, que apesar de ser presidente da República de todos os brasileiros se engaja como porta-voz de uma candidata que aparentemente não tem condições de falar por si própria.'
'O que houve ontem não foi uma defesa, foi um ataque', afirmou Serra, sem querer responder se gravaria uma participação no horário eleitoral em resposta a Lula. 'No programa eleitoral, eu falo para a população brasileira, não falo para este indivíduo ou aquele.'
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25503201
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Propaganda e cultura tema das aulas de Sociologia Turmas 201 e 202
Vídeo trabalhado com as turmas 201 e 202 sobre propaganda, na disciplina Sociologia.
Orientações Trabalho de Sociologia Turmas 101 e 102
Analise da fotografia em fonte Arial 14 espaçamento 1,5.
A fotografia e a análise devem estar fixados em papel cartão preto.
Temas: Meio ambiente, urbanismo, histórico.
Data de entrega:
101- 03/09/10.
102- 01/09/10.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Vídeo sobre Indústria Cultural 8ª séries do Cau-Colégio de Aplicação da Univali
Breve estará disponível no Youtube.
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Ufsc 2013 Questão 01 A educação em Esparta Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. O resto da educação visav...
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Udesc 2005 1 O Mundo Muçulmano sempre foi pouco conhecido pelos países ocidentais. A imagem construída sobre ele foi, em muitos casos, ne...