Rio, capital da Terra
Duas décadas depois da Eco-92, cidade recebe líderes mundiais para delinear o futuro do planeta; debates começam com confronto entre emergentes que querem fundos e ricos que evitam colocar a mão no bolso
Reportagem de Michel AlecrimNAÇÕES UNIDAS
Instalação com bandeiras dos países
participantes no Forte de Copacabana
Até a sexta-feira 22, o Riocentro está sob o domínio da Organização das Nações Unidas, responsável pela Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. É nesta “nação verde” que representantes de quase todos os países membros da ONU tentarão firmar compromissos para que a economia global continue crescendo, mas garantindo que as gerações futuras também tenham um planeta para explorar.
É justamente pensando nelas que o principal – e mais aquecido – debate é intitulado “O futuro que queremos”. Técnicos e diplomatas quebram a cabeça e discutem a formulação de um documento que pode ser abençoado ou repudiado pelos líderes e autoridades mundiais que começam a chegar à capital na terça 19. Se fosse apenas um protocolo de intenções, seria mais fácil. Mas, passadas duas décadas desde a Eco 92, as expectativas, ambições e responsabilidades estão bem maiores. O tamanho do desafio também. No melhor dos mundos, o evento vai amarrar compromissos em questões como a erradicação da pobreza, produção de formas de energia mais limpas, preservação das florestas e oceanos e, principalmente, quem pagará a conta dos itens anteriores. Tarefa nada fácil.
Pelo menos, os formuladores do documento partem do consenso de que o desenvolvimento sustentável é o único caminho para evitar um colapso futuro da produção mundial. Mas, na hora em que é perguntado quem vai arcar com os investimentos iniciais desse capitalismo mais consciente, ninguém levanta a mão no pavilhão 4 do Riocentro. O bloco G77 – que reúne 130 países emergentes, entre os quais o Brasil – quer a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para projetos na área. Nenhum país rico se predispôs a assinar essa fatura. Há divergências menos reluzentes, mas que dão uma ideia da dificuldade de afinar o discurso que levará ao documento final. Exemplos: na proposta para erradicação da pobreza, os Estados Unidos querem que o texto fale de “extrema” pobreza, e o G77 discorda; o Japão quer a transferência de tecnologia de países ricos para os em desenvolvimento, mas os americanos e os europeus não aprovam. Até o Vaticano entra para discordar na parte que fala de igualdade e outros assuntos relacionados a sexo.
É justamente pensando nelas que o principal – e mais aquecido – debate é intitulado “O futuro que queremos”. Técnicos e diplomatas quebram a cabeça e discutem a formulação de um documento que pode ser abençoado ou repudiado pelos líderes e autoridades mundiais que começam a chegar à capital na terça 19. Se fosse apenas um protocolo de intenções, seria mais fácil. Mas, passadas duas décadas desde a Eco 92, as expectativas, ambições e responsabilidades estão bem maiores. O tamanho do desafio também. No melhor dos mundos, o evento vai amarrar compromissos em questões como a erradicação da pobreza, produção de formas de energia mais limpas, preservação das florestas e oceanos e, principalmente, quem pagará a conta dos itens anteriores. Tarefa nada fácil.
Pelo menos, os formuladores do documento partem do consenso de que o desenvolvimento sustentável é o único caminho para evitar um colapso futuro da produção mundial. Mas, na hora em que é perguntado quem vai arcar com os investimentos iniciais desse capitalismo mais consciente, ninguém levanta a mão no pavilhão 4 do Riocentro. O bloco G77 – que reúne 130 países emergentes, entre os quais o Brasil – quer a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para projetos na área. Nenhum país rico se predispôs a assinar essa fatura. Há divergências menos reluzentes, mas que dão uma ideia da dificuldade de afinar o discurso que levará ao documento final. Exemplos: na proposta para erradicação da pobreza, os Estados Unidos querem que o texto fale de “extrema” pobreza, e o G77 discorda; o Japão quer a transferência de tecnologia de países ricos para os em desenvolvimento, mas os americanos e os europeus não aprovam. Até o Vaticano entra para discordar na parte que fala de igualdade e outros assuntos relacionados a sexo.
INTRODUÇÃO
Um dos eventos paralelos da Rio+20, a exposição
"Biomas do Brasil" apresenta a rica biodiversidade nacional
Tanto trabalho pode ir para o ralo caso os líderes não aprovem o texto. Antes do início da convenção, era esperada a chegada de mais políticos do primeiro time, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ambos declinaram, mas isso não diminui a importância do evento. Pois mesmo quem não vem enviará seus mais bem preparados assessores. O secretário-geral da Rio+20, o chinês Sha Zukang, comparou os dias de negociação que antecedem a reunião de cúpula a uma maratona. Diplomatas que acompanham a redação do documento “O Futuro que queremos” afirmam que só há consenso em relação a 25% dos pontos discutidos. Ele cobrou empenho dos países para que o Mundo não fique decepcionado. “Que ninguém se engane. A Rio+20 deve inspirar todas as nações e todas as partes para agir aqui e agora”, exortou o diplomata. O pragmatismo do chinês não encontra eco na sociedade civil, que esperava compromissos mais ousados em relação à emissão de gases poluentes e às mudanças climáticas. Apesar disso, o negociador-chefe brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, se diz otimista em relação ao avanço das discussões, mas faz cobranças: “Os ricos têm que dar o dinheiro prometido”. A mesma ideia foi defendida pela presidenta Dilma Rousseff em discurso durante a abertura dos trabalhos. “Meio ambiente não é adereço”, afirmou.
Para assinar – ou não – o documento, são esperados 154 chefes de Estado ou de governo ou seus respectivos vices, segundo expectativa da ONU. Todos registraram pedido de pronunciamento na plenária da conferência. O Itamaraty estima que mais de 130 autoridades máximas estarão presentes na Rio+20. A secretária de Estado americana, Hilary Clinton, decidiu participar na última hora e requisitou a reserva de 80 quartos para seu staff. Foi a senha para que se iniciasse o maior corre-corre na cidade. E o “jeitinho” brasileiro deu o ar da graça. Palco dos desfiles das escolas de samba cariocas, o Sambódromo virou dormitório para 10.200 pessoas, representantes indígenas entre elas. Lá foram instalados 200 banheiros químicos, contratados 50 agentes de segurança e ônibus para locomoção dos abrigados no local.
O burburinho está apenas começando. Já nos primeiros dias de conferência, a cidade sentiu os efeitos no trânsito, que ficou mais engarrafado nas principais vias expressas. Motivo de apreensão antes do início dos trabalhos, o clima de segurança prevaleceu. Especialista no assunto e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Newton Oliveira ressalta que, pelo fato de mais de 20 comunidades estarem hoje ocupadas permanentemente pela polícia — com as instalações das Unidades de Polícia pacificadoras (UPPs) —, a operação poderia preservar o comando civil e usar as Forças Armadas apenas como tropas auxiliares. Menos armamento pesado daria um clima mais ameno à cidade. Mas o Comando Militar do Leste (CML), que coordena toda a operação, não quis correr esse risco e informou que tem amparo para atuar nas ruas como força de segurança pública no período da Rio+20 por força de medida tomada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro deste ano. Segundo o CML, a excepcionalidade está amparada na Constituição.
Para assinar – ou não – o documento, são esperados 154 chefes de Estado ou de governo ou seus respectivos vices, segundo expectativa da ONU. Todos registraram pedido de pronunciamento na plenária da conferência. O Itamaraty estima que mais de 130 autoridades máximas estarão presentes na Rio+20. A secretária de Estado americana, Hilary Clinton, decidiu participar na última hora e requisitou a reserva de 80 quartos para seu staff. Foi a senha para que se iniciasse o maior corre-corre na cidade. E o “jeitinho” brasileiro deu o ar da graça. Palco dos desfiles das escolas de samba cariocas, o Sambódromo virou dormitório para 10.200 pessoas, representantes indígenas entre elas. Lá foram instalados 200 banheiros químicos, contratados 50 agentes de segurança e ônibus para locomoção dos abrigados no local.
O burburinho está apenas começando. Já nos primeiros dias de conferência, a cidade sentiu os efeitos no trânsito, que ficou mais engarrafado nas principais vias expressas. Motivo de apreensão antes do início dos trabalhos, o clima de segurança prevaleceu. Especialista no assunto e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Newton Oliveira ressalta que, pelo fato de mais de 20 comunidades estarem hoje ocupadas permanentemente pela polícia — com as instalações das Unidades de Polícia pacificadoras (UPPs) —, a operação poderia preservar o comando civil e usar as Forças Armadas apenas como tropas auxiliares. Menos armamento pesado daria um clima mais ameno à cidade. Mas o Comando Militar do Leste (CML), que coordena toda a operação, não quis correr esse risco e informou que tem amparo para atuar nas ruas como força de segurança pública no período da Rio+20 por força de medida tomada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro deste ano. Segundo o CML, a excepcionalidade está amparada na Constituição.
CASA CHEIA
Estudantes e visitantes se reúnem no Espaço Humanidades para
ouvir palestra sobre o papel do professor na educação ambiental
Tudo para que, em segurança, os líderes mundiais cheguem, se instalem, façam discursos, peguem suas canetas e voltem para casa com a certeza de ter participado de um momento histórico, no qual 20 anos depois as nações se reúnem para achar meios de esticar a vida útil da nossa casa.
Até a sexta-feira 22, o Riocentro está sob o domínio da Organização das Nações Unidas, responsável pela Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. É nesta “nação verde” que representantes de quase todos os países membros da ONU tentarão firmar compromissos para que a economia global continue crescendo, mas garantindo que as gerações futuras também tenham um planeta para explorar.
É justamente pensando nelas que o principal – e mais aquecido – debate é intitulado “O futuro que queremos”. Técnicos e diplomatas quebram a cabeça e discutem a formulação de um documento que pode ser abençoado ou repudiado pelos líderes e autoridades mundiais que começam a chegar à capital na terça 19. Se fosse apenas um protocolo de intenções, seria mais fácil. Mas, passadas duas décadas desde a Eco 92, as expectativas, ambições e responsabilidades estão bem maiores. O tamanho do desafio também. No melhor dos mundos, o evento vai amarrar compromissos em questões como a erradicação da pobreza, produção de formas de energia mais limpas, preservação das florestas e oceanos e, principalmente, quem pagará a conta dos itens anteriores. Tarefa nada fácil.
Pelo menos, os formuladores do documento partem do consenso de que o desenvolvimento sustentável é o único caminho para evitar um colapso futuro da produção mundial. Mas, na hora em que é perguntado quem vai arcar com os investimentos iniciais desse capitalismo mais consciente, ninguém levanta a mão no pavilhão 4 do Riocentro. O bloco G77 – que reúne 130 países emergentes, entre os quais o Brasil – quer a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para projetos na área. Nenhum país rico se predispôs a assinar essa fatura. Há divergências menos reluzentes, mas que dão uma ideia da dificuldade de afinar o discurso que levará ao documento final. Exemplos: na proposta para erradicação da pobreza, os Estados Unidos querem que o texto fale de “extrema” pobreza, e o G77 discorda; o Japão quer a transferência de tecnologia de países ricos para os em desenvolvimento, mas os americanos e os europeus não aprovam. Até o Vaticano entra para discordar na parte que fala de igualdade e outros assuntos relacionados a sexo.
É justamente pensando nelas que o principal – e mais aquecido – debate é intitulado “O futuro que queremos”. Técnicos e diplomatas quebram a cabeça e discutem a formulação de um documento que pode ser abençoado ou repudiado pelos líderes e autoridades mundiais que começam a chegar à capital na terça 19. Se fosse apenas um protocolo de intenções, seria mais fácil. Mas, passadas duas décadas desde a Eco 92, as expectativas, ambições e responsabilidades estão bem maiores. O tamanho do desafio também. No melhor dos mundos, o evento vai amarrar compromissos em questões como a erradicação da pobreza, produção de formas de energia mais limpas, preservação das florestas e oceanos e, principalmente, quem pagará a conta dos itens anteriores. Tarefa nada fácil.
Pelo menos, os formuladores do documento partem do consenso de que o desenvolvimento sustentável é o único caminho para evitar um colapso futuro da produção mundial. Mas, na hora em que é perguntado quem vai arcar com os investimentos iniciais desse capitalismo mais consciente, ninguém levanta a mão no pavilhão 4 do Riocentro. O bloco G77 – que reúne 130 países emergentes, entre os quais o Brasil – quer a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para projetos na área. Nenhum país rico se predispôs a assinar essa fatura. Há divergências menos reluzentes, mas que dão uma ideia da dificuldade de afinar o discurso que levará ao documento final. Exemplos: na proposta para erradicação da pobreza, os Estados Unidos querem que o texto fale de “extrema” pobreza, e o G77 discorda; o Japão quer a transferência de tecnologia de países ricos para os em desenvolvimento, mas os americanos e os europeus não aprovam. Até o Vaticano entra para discordar na parte que fala de igualdade e outros assuntos relacionados a sexo.
"A Rio+20 deve inspirar todas as nações e
todas as partes para agir aqui e agora"
Sha Zukang, secretário-geral da Rio+20
Tanto trabalho pode ir para o ralo caso os líderes não aprovem o texto. Antes do início da convenção, era esperada a chegada de mais políticos do primeiro time, como a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ambos declinaram, mas isso não diminui a importância do evento. Pois mesmo quem não vem enviará seus mais bem preparados assessores. O secretário-geral da Rio+20, o chinês Sha Zukang, comparou os dias de negociação que antecedem a reunião de cúpula a uma maratona. Diplomatas que acompanham a redação do documento “O Futuro que queremos” afirmam que só há consenso em relação a 25% dos pontos discutidos. Ele cobrou empenho dos países para que o Mundo não fique decepcionado. “Que ninguém se engane. A Rio+20 deve inspirar todas as nações e todas as partes para agir aqui e agora”, exortou o diplomata. O pragmatismo do chinês não encontra eco na sociedade civil, que esperava compromissos mais ousados em relação à emissão de gases poluentes e às mudanças climáticas. Apesar disso, o negociador-chefe brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, se diz otimista em relação ao avanço das discussões, mas faz cobranças: “Os ricos têm que dar o dinheiro prometido”. A mesma ideia foi defendida pela presidenta Dilma Rousseff em discurso durante a abertura dos trabalhos. “Meio ambiente não é adereço”, afirmou.
Para assinar – ou não – o documento, são esperados 154 chefes de Estado ou de governo ou seus respectivos vices, segundo expectativa da ONU. Todos registraram pedido de pronunciamento na plenária da conferência. O Itamaraty estima que mais de 130 autoridades máximas estarão presentes na Rio+20. A secretária de Estado americana, Hilary Clinton, decidiu participar na última hora e requisitou a reserva de 80 quartos para seu staff. Foi a senha para que se iniciasse o maior corre-corre na cidade. E o “jeitinho” brasileiro deu o ar da graça. Palco dos desfiles das escolas de samba cariocas, o Sambódromo virou dormitório para 10.200 pessoas, representantes indígenas entre elas. Lá foram instalados 200 banheiros químicos, contratados 50 agentes de segurança e ônibus para locomoção dos abrigados no local.
O burburinho está apenas começando. Já nos primeiros dias de conferência, a cidade sentiu os efeitos no trânsito, que ficou mais engarrafado nas principais vias expressas. Motivo de apreensão antes do início dos trabalhos, o clima de segurança prevaleceu. Especialista no assunto e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Newton Oliveira ressalta que, pelo fato de mais de 20 comunidades estarem hoje ocupadas permanentemente pela polícia — com as instalações das Unidades de Polícia pacificadoras (UPPs) —, a operação poderia preservar o comando civil e usar as Forças Armadas apenas como tropas auxiliares. Menos armamento pesado daria um clima mais ameno à cidade. Mas o Comando Militar do Leste (CML), que coordena toda a operação, não quis correr esse risco e informou que tem amparo para atuar nas ruas como força de segurança pública no período da Rio+20 por força de medida tomada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro deste ano. Segundo o CML, a excepcionalidade está amparada na Constituição.
Tudo para que, em segurança, os líderes mundiais cheguem, se instalem, façam discursos, peguem suas canetas e voltem para casa com a certeza de ter participado de um momento histórico, no qual 20 anos depois as nações se reúnem para achar meios de esticar a vida útil da nossa casa.
Para assinar – ou não – o documento, são esperados 154 chefes de Estado ou de governo ou seus respectivos vices, segundo expectativa da ONU. Todos registraram pedido de pronunciamento na plenária da conferência. O Itamaraty estima que mais de 130 autoridades máximas estarão presentes na Rio+20. A secretária de Estado americana, Hilary Clinton, decidiu participar na última hora e requisitou a reserva de 80 quartos para seu staff. Foi a senha para que se iniciasse o maior corre-corre na cidade. E o “jeitinho” brasileiro deu o ar da graça. Palco dos desfiles das escolas de samba cariocas, o Sambódromo virou dormitório para 10.200 pessoas, representantes indígenas entre elas. Lá foram instalados 200 banheiros químicos, contratados 50 agentes de segurança e ônibus para locomoção dos abrigados no local.
O burburinho está apenas começando. Já nos primeiros dias de conferência, a cidade sentiu os efeitos no trânsito, que ficou mais engarrafado nas principais vias expressas. Motivo de apreensão antes do início dos trabalhos, o clima de segurança prevaleceu. Especialista no assunto e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Newton Oliveira ressalta que, pelo fato de mais de 20 comunidades estarem hoje ocupadas permanentemente pela polícia — com as instalações das Unidades de Polícia pacificadoras (UPPs) —, a operação poderia preservar o comando civil e usar as Forças Armadas apenas como tropas auxiliares. Menos armamento pesado daria um clima mais ameno à cidade. Mas o Comando Militar do Leste (CML), que coordena toda a operação, não quis correr esse risco e informou que tem amparo para atuar nas ruas como força de segurança pública no período da Rio+20 por força de medida tomada pela presidenta Dilma Rousseff, em janeiro deste ano. Segundo o CML, a excepcionalidade está amparada na Constituição.
Tudo para que, em segurança, os líderes mundiais cheguem, se instalem, façam discursos, peguem suas canetas e voltem para casa com a certeza de ter participado de um momento histórico, no qual 20 anos depois as nações se reúnem para achar meios de esticar a vida útil da nossa casa.